Conhecido como um dos pioneiros da abstração no Brasil, Flexor participou ativamente deste importante movimento de renovação das artes visuais no país na década de 1950. Sua contribuição para a abstração geométrica, tanto em sua atuação como artista quanto como mestre de uma nova geração em seu Ateliê Abstração nos anos 1950, é amplamente reconhecida pela crítica. No entanto, seus desenvolvimentos posteriores, caracterizados pela abstração lírica ou informal e pelo retorno à figuração nos seus últimos cinco anos de vida, permanecem pouco conhecidos pelo público.