Em reportagem consagrada. Daniela Arbex denuncia um dos maiores genocídios do Brasil. no hospital Colônia. em Minas Gerais\r\n\u003Cp\u003E\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003ENo Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena. conhecido apenas por Colônia. ocorreu uma das maiores barbáries da história do Brasil. O centro recebia diariamente. além de pacientes com diagnóstico de doença mental. homossexuais. prostitutas. epiléticos. mães solteiras. meninas problemáticas. mulheres engravidadas pelos patrões. moças que haviam perdido a virgindade antes do casamento. mendigos. alcoólatras. melancólicos. tímidos e todo tipo de gente considerada fora dos padrões sociais.\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EEssas pessoas foram maltratadas e mortas com o consentimento do Estado. médicos. funcionários e sociedade. Apesar das denúncias feitas a partir da década de 1960. mais de 60 mil internos morreram e um número incontável de vidas foi marcado de maneira irreversível.\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EDaniela Arbex entrevistou ex-funcionários e sobreviventes para resgatar de maneira detalhada e emocionante as histórias de quem viveu de perto o horror perpetrado por uma instituição com um propósito de limpeza social comparável aos regimes mais abomináveis do século XX. Um relato essencial e um marco do jornalismo investigativo no país. relançado pela Intrínseca com novo projeto gráfico e posfácio inédito da autora.\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\u003Cbr\u003E\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\r\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\r\n\u003C\/p\u003E