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Literatura
Dona Josefa
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\u003Cp\u003EEm 1842 uma rebelião contra a política do ministério conservador de Pedro II. estourando na Província de São Paulo. se irradiou para Minas Gerais onde. por cerca de sessenta dias. os rebeldes enfrentaram o exército do barão de Caxias que veio a derrotá-los. como já havia feito com os paulistas três meses antes.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EO movimento ficaria conhecido como Revolução Liberal de 1842 e uma de suas figuras principais em Minas foi Josefa Carneiro de Mendonça. de família influente. dona de terras e de escravos. que assumiu a liderança da luta no Araxá e no oeste da Província aos 60 anos de idade. planejando golpes. aliciando. armando combatentes e dando todo o tipo de suporte aos revoltosos.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EPresa. passou quase três meses em uma solitária úmida e escura. foi julgada e inocentada graças à habilidade de seu defensor que fez convergir para um dos filhos – chefe revolucionário também – todas as acusações atribuídas a ela.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003ESobre Josefa pouco se conhece além das raízes familiares. da descendência numerosa e da mudança para Petrópolis com a família depois da derrota liberal em Minas.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EÉ essa história que o romance Dona Josefa recria e reinventa valendo-se de toda a liberdade que a imaginação literária permite.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EPrimeira mulher a ganhar o Prêmio São Paulo de Literatura. Ana Luisa Escorel faz da personalidade incomum de Josefa o centro de uma narrativa emocionante na qual passado e presente se alternam oferecendo ao leitor um confronto permanente entre história e ficção. política e afeto. arbitrariedade e revolta. Entre a prepotência masculina e a força subterrânea da mulher.\u003C\/p\u003E