Logo nas primeiras páginas. leitores e leitoras podem ler uma
entrevista com o escritor e ilustrador Yaguarê Yamã. que fala do
trabalho dele com os mais velhos do seu povo e da leitura de autores indígenas nas escolas. Na Página literária. há um texto de sua
autoria. um dos mitos do povo Maraguá: “A gênese maraguá e a
origem do mundo”.
Em Óculos de leitura. no texto “Representações de África em
O rei Leão: que África é essa?”. a escritora. editora. antropóloga e
pesquisadora Heloisa Pires Lima propõe o “ajuste de foco”. um novo
olhar para produções culturais que habitam o nosso imaginário.
A seção Especial conta com o artigo “Itinerários didáticos: um
novo caminho para sequenciar atividades de leitura e produção a
partir de gêneros textuais”. assinado pelo trio: Eliana Merlin Deganutti de Barros. Márcia Cristina Greco Ohuschi e Joaquim Dolz.
Para aprofundamento e compreensão da discussão apresentada. o
grupo elaborou um Itinerário Didático a partir da sequência didática
do Caderno Poetas da escola. da Olimpíada de Língua Portuguesa.
As seções De olho na prática e Tirando de letra propiciam a
necessária e fundamental discussão sobre aulas a distância e cultura
digital. Primeiro. no artigo “Do letramento da letra aos letramentos
digitais no ensino de Língua Portuguesa”. a professora Jordana
Thadei reflete sobre o papel da escola diante dos contextos digitais
e propõe algumas atividades que podem ser realizadas com alunos
e alunas. Depois. no relato “Aulas remotas: um olhar para além da
tela”. a professora Elizete Vilela de Faria relembra a jornada percorrida nesse período e as mudanças que enxerga tanto na escola e
nos professores quanto nos estudantes e suas famílias.