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Catherine foi apresentada a Tunga em 1988 pelo famoso crítico Guy Brett, cujo ensaio “Tudo simultaneamente presente” [iniciado em 1989 e revisado em 1997] também integra o livro. O testemunho do artista “Musa: Cola Poética”, de 2012, publicado na revista Art in America, traduzido agora para o português, completa esta primeira seção.
A segunda parte do livro começa com um repertório, ou, como Tunga colocou, “um universo de signos estranhos que eu reagrupo”, e é seguida por um inventário de obras de arte organizadas em seis capítulos, uma espécie de mapa para o labirinto de ideias e obras. Temos 71 “entradas” sobre obras específicas, cada uma delas com imagens – sendo algumas inéditas –, ficha técnica, um histórico de exposições e mitos a elas associados que são apresentados pelo artista.
As entradas foram uma colaboração entre Catherine, Tunga, seu assistente Fernando Sant’Anna e a organizadora do livro, Tatiana Grinberg, assim como a editora-assistente Juliet Attwater.
Era o desejo de Tunga que essa monografia fosse disponibilizada amplamente, e sua visão foi respeitada e intensificada quando o renomado editor Charles Cosac, um amigo do artista, se envolveu na publicação em 2008. Portanto, o resultado, com projeto visual e layout definitivo de Sônia Barreto, tornou-se uma espécie de manual para os pensamentos, voz e imaginário de Tunga, que acreditava na colaboração (como o fez com músicos, bailarinos, cineastas e outros artistas durante a sua vida).
O lançamento de TUNGAserá o último realizado pela editora Cosac Naify, que teve seu início em 1997 com outro livro do artista: Barroco de Lírios.
Catherine Lampert é curadora e historiadora da arte, tendo exibido a obra de Tunga em 1989 na Whitechapel Gallery, em Londres, quando era diretora da instituição.