Vencedor do Prêmio Rio de Literatura* 2016 (categoria Novos Autores). Tão fútil e de tão mínima importância marca o leitor pela força e a originalidade de seu texto. Baseado num estranho processo psicanalítico – o autor. Tiago Franco. exerce a psicanálise como ofício e instrumento –. o livro eleva a prática terapêutica à condição de alta literatura. desenhando um personagem paradoxal. intenso e ao mesmo tempo facilmente compreensível: humano até demais. Dele. obtemos uma biografia pulsional – e existencial – que. ao mesmo tempo em que nos revela a tessitura do processo analítico. abre campo para toda uma série de especulações sobre o narrador-personagem que se esconde sob a máscara do terapeuta. Enfim. um roman à clef que alia. à escrita firme e envolvente de um autor que surge já maduro. uma excursão pelos meandros da alma humana com suas grandezas e baixezas. Tudo o que se pode esperar de um grande romance.