Em uma São Paulo distópica. mas perigosamente familiar. uma mulher que não foi capaz de viver a própria vida e uma jovem à procura da mãe desaparecida durante a ditadura militar se envolvem em um jogo de aproximações e distanciamentos em meio a uma cidade apodrecida. em que a insegurança. a crise hídrica. os golpes de Estado e uma elite política carcomida. na qual se destaca um psicopata que manda pintar os muros de cinza. são o retrato do que se construiu a partir do fim das utopias.\n\u003Cfont style=\u0022vertical-align: inherit;\u0022\u003E\u003Cfont style=\u0022vertical-align: inherit;\u0022\u003E\u003C\/font\u003E\u003C\/font\u003E\u003Cp\u003ENeste novo romance. marcado por reviravoltas. ressentimentos. dívidas e buscas pela verdade. em um contexto em que estar vivo ou morto não só é uma questão de sorte como também de perspectiva. Marcia Tiburi escreve sobre cicatrizes profundas que se tornaram invisíveis com o tempo – consequências da reinvenção de um passado diante da necessidade de salvar o próprio futuro.\u003C\/p\u003E