\u003Cbr\u003E\u003Cp\u003EEm Notícias da contenda. Adilson aprimora sua linguagem. indo além: parte de uma espécie de distopia pretérita. enquadrada na década de 1980. em plena Guerra Fria. Abolindo o passado e reinventando a história. subverte a disputa de poder de influência política. econômica. militar e ideológica entre os dois blocos. em uma disputa lúdica e amistosa. como ele escreve logo na primeira página. No lugar de ogivas nucleares. seu arsenal são os livros das principais bibliotecas do mundo. A “corrida armamentista” entre os países adversários é travada pela mensuração do conteúdo dos acervos e dos alvos onde são lançados. na distinção de uma supremacia canônica literária universal. Nada mais oportuno em dias sombrios como os atuais. O conhecimento ao invés do obscurantismo. a civilidade ao invés da barbárie. Patrimônios culturais inteiros antes restritos às prateleiras das bibliotecas. agora acanhoados nas ruas e praças. ao bel-prazer de quem se interessar resgatá-los. Entremeado a isto. nos capítulos pares. desenrola-se relato epistolar. psicológico. memorialístico. roteirístico e investigativo; afinal. independentemente da abrangência dos conflitos. a vida segue desenfreadamente o seu curso. (Texto de Luiz Guilherme Romancini)\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E