Narra a busca de um caminho entre o tudo e o nada. o cheio e o vazio. da modernidade. Um romance de (trans)formação. um romance estradeiro. ou mais. um sonho de redenção.\n\u003Cp\u003EPode-se a princípio. classificar “Flores de beira de estrada” como um Thriller de Suspense. Aquele gênero muito comum que usa e abusa de ansiedades. tensões. violências extremas e excitações como principais elementos. mas que acabam por fazer coro ao hedonismo reinante e permanece na superficialidade sem sentido do contemporâneo. Aquilo que em um primeiro momento poderia ser apenas mais uma paixão de casal jovem e imprudente querendo usufruir as “delícias” da vida como eles entendem (sexo. álcool. drogas. alta velocidade e baladas a não mais poder) deixa de ser algo corriqueiro ao passar dos limites. e acaba por render uma\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Etrama que deixa o leitor aflito com verdades outras que podem vir à tona a qualquer momento. E elas surgem. de fato. Em benefício evidente dos leitores e da qualidade literária da narrativa. Simplesmente porque o autor habilmente segue “puxando fios” que acabam por transformar sua obra em belo exemplo de uma literatura existencialista no melhor sentido que essa expressão possui. Transporta-nos de uma trama inicial surpreendente à outra. muito. muito mais sutil.\u003C\/p\u003E