Aos doze anos Brandina caiu de um muro. batendo forte a cabeça no chão. toda sua infância foi esquecida. A memória que existia deu lugar a uma mulher inesperada que nascia daquele baque. Talvez devido ao corte profundo. ou sabe lá por quantas veias partidas. Branda passou a menstruar como um amuleto aberto de mãe. a jorrar sangue por mais de quarenta dias seguidos. Amadurecia à frente dos seus peitos ainda tão pequenos e aprendeu a estancar suas preces de tempos em tempos. para poder namorar em paz. sem manchar os lençóis da noite. onde futuramente iria parir dois meninos anêmicos.