Biografia narrada em primeira pessoa. Café nos apresenta palavras impressas que refletem mais que o brilho da poesia que. por vezes. brota do riso e o olhar reflexivo de Dona Jacira. tal como em um baile. as palavras valsam entre um capítulo e outro e vão. suavemente. apresentando a rica história de uma mulher que decidiu perseverar.\n\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EMas. não se engane! A obra descortina mais que a história de uma mulher de personalidade forte. Café fala sobre sonhos. desilusões. desejos. identidade. território. justiça e medo.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EComo bem colocado pela educadora. Maria do Rosário. outra mulher lutadora nos palcos da vida. ao prefaciar o livro: “Cuidado. você está entrando em terreno perigoso!”. E o perigo é não parar de folhear as páginas que apresentam não só a história de Dona Jacira. refletem a realidade crua da vida que é imposta as muitas “Jaciras” de nosso Brasil. mulheres que cismaram em não desistir da vida. que se recusaram a parar de sonhar.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E“Acredito que o livro vai contar e se fazer ouvir pelas milhões de \u0022Jaciras\u0022 que estão espalhadas Brasil afora. E. guardada as devidas proporções de espaço e tempo. são histórias que refletem. infelizmente. a realidade de muitas mulheres no Brasil e no mundo até hoje”. alerta o músico e produtor executivo da obra Evandro Fióti.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003ECafé não nos oferta uma história triste - ainda que faça rolar uma lágrima aqui e acolá a cada lance narrado e vivido por Dona Jacira -. fala de coragem. de altivez. de bondade. de humanidade. Fala de uma criança que. precocemente. virou mãe. mulher. cidadã e que muito cedo enfrentou a dureza da vida. a navalha dos preconceitos e descobriu que a violência podia estar sentada no sofá da sala. na mesa de jantar ou se esconder nas paredes de sua infância. O livro nos ensina perseverança. arte e amor pela vida.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E“Vivi momentos muitos duros. Nos quais não havia espaço para o desenho. a pintura. ou mesmo para a poesia e menos ainda para a prosa. Mas. sempre escrevi! Na minha cabeça. escrevi. A arte sempre foi um refúgio. lugar de busca e de encontro! ”. afirma a autora.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E \n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EUma Carolina Maria de Jesus do nosso tempo!\u003C\/p\u003E