Com uma prosa ágil. ácida e irônica. Manoel Herzog desponta como uma das vozes mais distintas da literatura brasileira contemporânea. Em Boa noite. Amazona seu estilo único se alia a um personagem inusitado que reflete a dicotomia de um país.\n\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EO narrador desta “saga” amazônica é um economista de esquerda que trabalha para um grande banco privado. É contra o aborto e a pena de morte. mas se recusa a dar os mínimos direitos trabalhistas ao caseiro do sítio em que mora. Participa de confrarias e seitas. é membro da maçonaria. Diz ser humanista. mas perde a cabeça quando um mutuário de empréstimo consignado não consegue pagar as dívidas. Agora. aos 49 anos. passa por uma crise aguda. Divorciou-se da mulher. o pai morreu. Queria ser escritor. mas não consegue produzir nada digno de nota. Pelas madrugadas. acorda chutando os lençóis. e é diagnosticado com a chamada Síndrome das Pernas Inquietas.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EUma “bruxa-espanhola” lê seu destino no tarô e lhe diz que sua salvação está na floresta. É a partir daí. guiado pelas cartas. que ele decide empreender uma viagem ao coração da Amazônia. onde espera se perder ? e se reencontrar.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003EEm Boa noite. Amazona. Manoel Herzog cria um romance original. que mergulha fundo nas dicotomias de um indivíduo e nos absurdos de um país.\u003C\/p\u003E