Um barco avistado em Paraty. em 2016. dá nome ao terceiro livro de poemas de Jeanne Callegari. contemplado com o ProAC\/SP de criação literária – poesia em 2018. e recém-lançado por uma parceria entre as editoras Garupa e Pitomba!. Os amores (eternos) que se sucedem. o ciclo que nunca finda. as diferentes temperaturas e velocidades emocionais por que passamos são percorridas nos textos. que vão do rancor ao desejo. da ternura à tristeza. da depressão ao entusiasmo.\n\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Eeu tive medo. sim\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Etive saudade\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Emas inútil tentar deter com as unhas\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Ea corrente\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Ereter. com apelos\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Ea luz da tarde\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E(trecho de \u0022agora fobia\u0022)\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003ENas palavras de Maíra Mendes Galvão. que assina a orelha. “A tradução do poema \u0027o fim do amor\u0027. de Sophie Hannah. encapsula a dinâmica do livro: tratar do amor enquanto mote poético com alguma ironia. alguma culpa. afiado engenho e senso de desafio: olhar o upside-down do amor. e às vezes o avesso da poesia: o tema que ameaça a quididade da poesia. um tema-fantasma: e de fantasma o amor entende. Mas aqui há muito além do flerte com o kitsch. [...] Os poemas aqui. e talvez os amores. numa quase-paráfrase inevitável. são eternos e de curta duração – bons para se guardar”.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003E\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Eo fim do amor devia ser um grande evento.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Eno mínimo um baile de debutante.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Epor que não? acontece a todo amante.\n\u003C\/p\u003E\u003Cp\u003Epor que passar sem reconhecimento?\u003C\/p\u003E