Em “Algum lugar para cair e poder fechar os olhos de vez”. Raphael Vidal busca um paradoxo filosófico em sua ficção: escrever a memória de quem não tem história. E faz como nas tradições afro-brasileiras com a ancestralidade. que atravessa o mistério do tempo: escreve como quem fala. A saga de vida e morte de um correria e seu distanciamento com as questões existenciais enquanto busca a sobrevivência na cidade. que o trata como louco. é atravessada por uma relação de companheirismo com uma travesti sem teto.