Diálogos com cor e luz

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    Diálogos com cor e luz é uma exposição voltada para a difusão da coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. que apresenta exclusivamente trabalhos desse acervo. Aqui. reunimos um pequeno recorte de obras com ênfase nas relações entre a cor e a luz na arte brasileira da segunda metade do século 20. Vale destacar que. no século passado. o MAM São Paulo desempenhou um papel significativo na introdução e na propagação das tendências abstracionistas no Brasil. Dois exemplos merecem ser citados: a mostra inaugural do museu. Do Figurativismo ao Abstracionismo. realizada em março de 1949 por Léon Degand (1907-1958). e a exposição Ruptura. em dezembro de 1952. que deu início ao movimento concretista na arte brasileira. com a publicação de seu manifesto. Agrupamos no espaço várias gerações de artistas. sem privilegiar tendências nem estabelecer uma ordem cronológica. Misturamos tempos e linguagens. para incentivar nosso olhar à percepção de semelhanças e diferenças entre as várias poéticas visuais nos diversos tratamentos da luz e da cor. A museografia distribuiu no espaço os painéis radiais. numa referência ao disco de cores – ou seja. ao experimento óptico de Isaac Newton (1643-1727). publicado em 1707 em seu livro Opticks. Nele. o físico inglês demonstra. por meio de um disco de sete cores (vermelho. violeta. azul índigo. azul ciano. verde. amarelo e laranja). sua teoria de que a luz branca do Sol é formada pelos matizes do arco-íris. Ao girarmos o disco com velocidade. as cores se sobrepõem em nossa retina e nos fazem enxergar o branco. A seleção de obras. ao enfatizar os diálogos com a cor e a luz em diversos suportes. chama atenção para a luz como elemento fundante da percepção. Trabalhar com a luz significa que temos de lidar também com a sombra. a escuridão ou a ausência de luz. E nos interessa justamente o primeiro contato que temos com a cor. anterior às teorizações e aos sentidos que acrescentamos a ela. A cor é indissociável daquilo que ela expressa. Ela mesma já é expressão. não apenas a tradução de uma ideia ou sentido preconcebido. Fundamental é nos livrarmos dos sentidos já instituídos e sedimentados no campo da cultura. de conceitos anteriores ao vivido. para aí podermos ter a experiência com a duração da cor. Em vez de pensarmos a cor e a luz como elementos idealizados. o contato direto com a arte nos ajuda a restituir o vínculo originário com o mundo. Os diálogos entre luz e cor na arte nos mostram que o mundo pode ser surpreendente e nossa relação com ele. inesgotável. Fábio Magalhães

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